Prevenção de Perdas no Varejo Brasileiro e Latino Americano

O objetivo deste espaço é trazer informação e opinião sobre o desenvolvimento da Prevenção de Perdas no Varejo Brasileiro e Latino Americano.

segunda-feira, 24 de março de 2014

2014: Fazer mais com menos

em 01/01/2014

Feliz 2014!

2014 começa de forma curiosa: de um lado, as expectativas para um ano de Copa do Mundo e eleições e, de outro, a inflação no limite do controle, as taxas de juros subindo e algumas manifestações sociais retomando algumas ruas e, particularmente, shopping centers. Havíamos ficado com uma forte impressão de que estávamos no rumo certo: o Brasil iria finalmente decolar, a Copa do Mundo e as Olímpiadas iriam deixar um legado que impulsionaria ainda mais o País para a frente. Já no ano passado esta impressão começou a ser afetada pelas manifestações e pela deterioração das condições econômicas que culminaram na alta da inflação, dos juros e na reação da mídia internacional, que já não vê o Brasil com os mesmos olhos. Será que continuaremos a ser o país do futuro ou ainda poderemos nos tornar o país do presente?

A resposta para essa pergunta é incerta. O que é certo é que, como empresários, precisamos estar preparados para lidar com esses cenários em constante mutação. Por mais que as empresas desejem administrar essas situações, muitas variáveis estão fora de seu controle e, por isso, a prudência determina, cada vez mais, buscar eficiência e produtividade em suas operações, ou seja, fazer mais com menos. Vamos tentar, ao longo das colunas deste ano, debater e apresentar aspectos, temas e questões relacionadas ao tema.

No último mês de novembro, a TESCO atualizou um relatório que começou a publicar em maio de 2013, denominado “TESCO e a Sociedade: utilizando nosso tamanho para o bem” (disponível em inglês em: <http://tinyurl.com/nnafhko>). Apenas para lembrar, a TESCO é a segunda maior varejista do mundo, com faturamento, em 2012, superior a US$ 101 bilhões, operando mais de 6.700 lojas em 12 países e contando com mais de 530 mil funcionários que atendem cerca de 75 milhões de clientes por semana.

Voltando ao relatório, os números publicados pela TESCO são impressionantes: apenas no primeiro semestre de 2013, cerca de 30 toneladas de alimentos foram descartadas nas operações da empresa, CDs e lojas. Apesar de impressionante, este volume é pequeno se comparado ao total de produtos descartados no Reino Unido, que é de 14,8 milhões de toneladas. A empresa resolveu analisar 25 produtos diferentes e as constatações são assustadoras: de todas as verduras embaladas, 68% nunca são consumidas, 20% das bananas, 24% das uvas, 40% das maçãs, 47% dos produtos produzidos na padaria têm o mesmo destino, ou seja, o lixo!

Enquanto isso, estima-se que 1 bilhão de seres humanos passem fome no mundo. Definitivamente, não são números compatíveis com a necessidade de uma sociedade mais justa, mais consciente e sustentável. Mais do que simplesmente apontar o resultado, o relatório aponta possíveis causas e indica alguns caminhos
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Uma constatação inicial é de que o grosso do descarte não ocorre por conta das operações no varejo, e sim na produção ou pré-produção e na casa dos consumidores. O curioso é que é o próprio varejo que contribui com os desperdícios nos produtores e consumidores. Nos produtores, ao exigirem um determinado calibre, tamanho e aparência, descartando produtos que estão adequados para consumo, mas que não atendem a padrões estéticos, muitas vezes apenas de exposição. No caso dos consumidores, o varejista influencia por meio da promoção e, muitas vezes, pelo mau acondicionamento do produto.  Saindo do discurso para a ação, a TESCO decidiu tomar algumas medidas:
  • deixar de comercializar embalagens múltiplas e família de verduras, diminuindo o volume comprado pelo consumidor e contribuindo para a redução do desperdício nos lares dos consumidores;
  • diminuir o linear da padaria;
  • investir em sistemas que permitam otimizar os pedidos de compra e produção;
  • investir em sistemas de embalagem;
  • revisar os padrões mínimos de qualidade para contribuir com a eliminação do descarte por aparência e qualidade na produção;
  • investir em informação para os consumidores a respeito da aparência os produtos e para o consumo em quantidades adequadas;
  • revisar os processos de promoção de modo a promover ofertas conscientes que minimizem o risco de compra em volumes desnecessários, que poderão redundar em produtos desperdiçados.
Todas essas medidas podem ser sintetizadas na discussão e busca de soluções para aprimorar a cadeia de abastecimento do varejo em todas as suas etapas. Isso implica mensurar, investir em processos, tecnologia, educação, mas, sobretudo, repensar o papel do varejo na sociedade de hoje. Ainda que a ênfase tenha sido dada aos produtos perecíveis, raciocínio semelhante pode ser aplicado aos demais produtos.

O exemplo da TESCO é interessante, e é oportuno fazermos um paralelo com a situação no Brasil. Em artigo publicado na edição de janeiro de 2014 na Revista Mundo Logística, intitulado: “A necessidade de uma abordagem ampla e integrada para a Prevenção de Perdas no varejo”, curiosamente, sobre este mesmo estudo, o consultor Eduardo Santos, além de reforçar e detalhar as medidas anteriormente comentadas, aponta que, no Brasil, “nos hiper e supermercados brasileiros, mais de 80% das perdas de inventário dizem respeito a alimentos (aproximadamente 50% em frutas e vegetais e 30% em mercearia”.

Sugerimos que você tente responder às seguintes questões:
  1. As informações dos registros de controle de estoques são necessárias?
  2. A acuracidade dos inventários é adequada?
  3. Tratamos perdas e desperdícios com uma abordagem além da segurança patrimonial (roubo, furto, fraude)?
  4. Conseguimos identificar, diferenciar e medir as perdas de forma adequada?
  5. Temos alguma definição clara para distinguir perda e desperdício?
  6. Temos um sistema mínimo de medição que possibilite identificar de forma clara e precisa desperdícios e perdas?
  7. Temos um processo de identificação das causas de desperdícios e perdas?
  8. Temos um acompanhamento constante da evolução dos indicadores de perdas e desperdícios que possibilite analisar sua evolução e tomar ações corretivas?
  9. Estamos investindo nas discussões com os distribuidores, atacadistas e fornecedores para melhorar a eficiência geral da cadeia de abastecimento?
  10. Estamos trabalhando a noção da oferta adequada ao cliente, não apenas no que diz respeito à adequação do produto e preço, mas também à compra do volume adequado?
  11. Estamos trabalhando junto aos consumidores para educá-los para o consumo?
Se você respondeu não a qualquer uma das perguntas acima, principalmente às oito primeiras, existem oportunidades a serem exploradas para resolver um problema relevante, aprimorar resultados, fazendo e produzindo mais com menos. Esta é uma iniciativa com enorme potencial de aumento de competitividade que só depende da própria empresa, não estando vinculada à concorrência. Os resultados e o planeta agradecem.


Caso tenha sugestões de temas a serem discutidos ou comentários, por favor utilize o e-mail varejo2020@gmail.com para darmos continuidade ao diálogo aqui iniciado.

Por Silvio Laban
http://supervarejo.com.br/secoes/colunistas/varejo-2020/2014-fazer-mais-com-menos/

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quinta-feira, 13 de março de 2014

Os Clientes é que pagam a conta das perdas de inventário!

 
Retailers call it shrink, losses realized from shoplifting and employee theft. In addition to significantly affecting the profits of a company, these criminal activities also make it more expensive for consumers to shop.
Retailers are stepping up their efforts to crack down on theft. The annual retail theft survey from Jack L. Hayes International found 23 major retailers apprehended more than 1.1 million shoplifters and dishonest employees in 2012 and recovered $189 million. Apprehensions are up 7.4 percent from a year ago and recovered dollars soared by 22.7 percent.
A 2011 report from the Centre for Retail Research in the U.K. found all versions of theft, including organized crime and administrative errors, totaled $119 billion with dishonest employees accounting for 35 percent of the shrink.
“Although there are commentators who view retail crime as a harmless or intriguing social phenomenon or simply a cost of doing business, this ignores the impact of criminal gangs, growing levels of violence against employees and customers, and the links between retail crime and drugs, fraud and extortion,” said Joshua Bamfield of the Centre.
The study found the average family in the United States sees their shopping bill go up $435 a year as a result of retail crime.
The National Retail Federation is working to raise the awareness of organized crime and the impact it has on the retail sector. A survey of 125 large retailers this year found 93.5 percent said their company had been the victim of organized crime, down from 96 percent in the previous year.
“Though retailers continue to make great strides in their fight against organized retail crime, savvy, unconscionable criminals are selling stolen merchandise for a profit that doesn’t belong to them,” said Rich Mellor, Vice President of Loss Prevention at the NRF.
The most common type of fraud involves stolen merchandise and gift cards. According to the Federation, a “booster” returns stolen merchandise without a receipt with the intent to receive a store credit in the form of a gift card. They then turn around and sell the gift card for cash through secondary markets, including pawn shops.
“In conversations with retailers and law enforcement, we’ve learned that there are already defrauding process being put in place, but retailers continue to lose millions of dollars to this enterprising scheme,” said Mellor.
The Federal Bureau of Investigation earlier this month busted a group of boosters who had targeted retail stores and pharmacies in Texas from 2008 to 2012, stealing an estimated $10 million in products each year.
“To make matters worse, many of the goods — some possibly compromised by being stored and shipped under improper conditions and some sold past their expiration dates — eventually ended up in the hands of an unsuspecting public,” according to the FBI report.
http://www.sddt.com/news/article.cfm?SourceCode=20130618tbd
 

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6 Trends in Loss Prevention and Store Operations Control

Jul 22, 2013
 
The following trends come from 3 primary sources. (1) The 2012 National Supermarket Shrink Survey, (2) Supermarket Executive Interviews by The Retail Control Group, and (3) 36 Store-level “Causes & Cures” Profit Audits conducted in 2010-2011.

Trend #1Theft. Theft is always a topic of concern when it comes to shrink, with 29% of all shrink coming from theft (amateur, pro & ORC). With companies reporting that 33% of shrink from theft as being preventable, companies are turning attentions to shrink from operations where 57% of shrink is believed to be preventable. Two primary areas of shrink loss occurred from theft were shoplifting of Meat ($21,485) and at the check-out by dishonest cashiers in companies not utilizing a pro-active, disruptive cashier performance monitoring system. This trends are causing a broadening the scope of engagement loss prevention and deeper integration and collaboration between Loss Operations. Prevention and Store Operations.

Trend #2Operations. With 64% of all store shrink occurring as a result of the absence of, or breakdowns in, store operations control best practices, still 74% of surveyed companies have not materially changed their key operating disciplines, standards or practices in the past 5 years. These companies report total store shrink of 2.47-2.85% (Av. 2.70%). 26% have developed new disciplines, standards and practice and thereby changed their expectations for shrink control and profit growth. These companies report total store shrink of 2.18-2.33%. Within these trends, there were 9 specific areas of operational control wherein the 64% of shrink loss occurred. With full implementation of assimilated best practices, up to 57% of shrink from operations was reported as controllable yielding (on average) over $187,000 per year profit opportunity per store with $425,000 in weekly sales.

Trend #3Perishables. With 65% of all store shrink occurring in perishable depts, we see only best-in-class (top 25%) companies employing new emphasis on implementing industry proven Best Practices. These companies are demonstrating an average 22% less perishable dept shrink than the remaining 75% of companies. As part of best-in-class important as shrink loss control is the inseparable connection between shrink loss and customer satisfaction, and therefore sales.

Trend #4Technology. There continues to be movement toward technology based LP, but with DVRs, DSD, POS and EAS reaching near critical mass, survey companies are reporting significant movement toward LP impacting technology that also has specific operational impact in addition to LP. An example of this would include: Table PC-based CBO systems, Scan-based Trading, Mobile device based store training programs, and intranet-based best practices communications and training (like SharePoint). This movement is notable in that it again highlights a cross-functional merging of business priorities between Operations and Loss Prevention. Caution is growing as retailers to strip-away technologies marketing hype and messages and commentaries and examine systemic results from technology expenditures. Executives are cautious of efforts without clear and consistent results. Technology value and effectiveness is dependent on implementation effectiveness and the average surveyed company reports IE at approx 55% and shrink reduction from technology at 8-9%. But when companies implement the use of LPX technology with Operational values, we see IE at 72% and targeted shrink reduction at 16%. Clearly, technology can help retailers to be more efficient, provide ever more information and control shrink, but technology without excellent implementation effectiveness over time remains a challenge for retailers.

Trend #5Implementation is Key. Best in class companies are examining and challenging their Standards of Operation in all store areas to streamline and improve operations while optimizing sales and profit. This movement is not centric to reducing labor expense as much as it is to improve profitable selling. These companies are reviewing their loss prevention organizations and reporting structures, technology effectiveness, store operations practices, store management and supervisor habits and practices and the role of internal audit as key areas for improvement.

Trend #6 – #1 leading BP = Inter-departmental “collaboration” emerging as the #1 best practice for companies working to reduce shrink and grow profit with consistent results, measurable impact and sustainable profit gains and shared/mutual and cross-functional accountability. Best-in-class retailers are evolving to this evolution as it touches day-to-day business practices, technology utilization, all ops standards, and employee and management training and garners consistency, break-out thinking for sales & profit improvement.

http://www.ricksegel.com/blog/bid/85832/Recommended-Article-6-Trends-in-Loss-Prevention-and-Store-Operations-Control-for-2012

Rick Segel & Associates

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Lessons from the Leaders of Retail Loss Prevention


Despite growing investment in electronic article surveillance and other loss-prevention approaches, inventory loss in the United States has remained stubbornly high over the past 15 years, fluctuating between 1.54% and 1.95% of sales, according to the University of Florida’s annual National Retail Security Survey, with the average rate in 2006 being 1.59%. Longer supply chains, growing product assortments, and labor cuts have contributed to making loss prevention ever more challenging.

The lesson of five companies we studied—Target, Limited Brands, Best Buy, Gap, and CVS—isn’t that security people should arrest more thieves or spend more on technology, the approaches that have dominated retail loss prevention. While catching criminals may appeal to the former police officers who are so often hired to deal with this problem, success requires a companywide strategy focused on operational excellence. These companies have shown that demonstrating strong leadership, embedding effective procedures, and ensuring compliance can drastically limit situations where shrinkage can occur.

The companies in our study were recommended by a panel of specialists on the basis of their innovative approaches and their success in keeping shrinkage low. The average shrinkage rate of the five was 44% below the U.S. mean, and one company’s rate was 70% below. We determined that these companies tend to rely on nine practices in developing an effective approach to loss prevention.

Three strategic practices must first be in place:
  • Establish senior management commitment to making shrinkage a priority, overseeing an action plan, allocating resources, and monitoring results. (Figures on inventory loss are a closely guarded secret at most companies, but one of the five in our study gives shrinkage data to outside financial analysts so that they can better assess the company’s performance.)
  • Ensure organizational commitment from managers throughout the company; otherwise, any attempted solution will be short-lived. The loss prevention department’s role is primarily to lead a cross-functional effort to manage the problem continuously.
  • Embed loss prevention at all levels. Employees throughout the company must take responsibility for reducing shrinkage. The company should see loss prevention as equal to sales in importance.

 http://www.ricksegel.com/blog/bid/85877/Recommended-Article-Lessons-from-the-Leaders-of-Retail-Loss-Prevention

Rick Segel & Associates

domingo, 9 de maio de 2010

The Detail of Retail: Inventory Management and Loss Prevention with RFID

Posted On: 4/20/2010

A whole new generation of RFID tags and hardware, accompanied by lower price points, are transforming in-store and distribution center-to-store inventory processes -- and creating value in the retail merchandise life cycle. Find out how.

By Jim Caudill, Xterprise

Recently reported sales at U.S. retail stores showed a significant improvement over the same month last year. These results are better than expected at many apparel chains and department stores and likely were aided by easy comparisons to sales of last January, when the recession really took hold in retail.

Overall, leaner retail inventories meant retailers didn't have to resort to steep markdowns to clear unsold merchandise as often as in years past. But simply slimming down inventories alone isn't a sustainable solution - forward-looking apparel, specialty retailers and department stores are leveraging RFID-based store inventory management applications to drive down costs, eliminate waste and improve customer service and store security. In short, RFID is helping to improve the detail of retail.

RFID is no longer a four letter word

In the 1980s the industry ushered in the age of standards and barcodes by adopting the UPC and the use of barcodes with store POS systems to increase efficiency and accuracy. In the 1990s the retail industry eagerly adopted sophisticated planning and optimization tools for forecasting, merchandising, warehousing and distribution, and pricing functions.

The 2000s saw the advent of cross-channel integration, retail ERP platforms, online storefronts, more pricing/markdown optimization tools, and many specialized applications such as retail PLM. Yet, for all the technology investments in these areas, in-store and distribution center-to-store inventory processes have remained largely unchanged over the past two decades. Recent advances in reliability and performance of a new generation of RFID tags and hardware, combined with a much lower price point, have given rise to a class of applications that applies lean principles, RFID technology, and item-level inventory management to address this gap and create value in the retail merchandise life cycle.

Item-level RFID effectively creates a high-definition view of inventory levels for the retailer, ROI of one year or less, and other significant benefits including:

- 90% or more efficient inventory counting processes

- 7% - 15% more accurate inventory as a result of effective measurement processes

- 10% - 25% improved service levels from the distribution center because of real-time replenishment and demand-driven ordering

- 15%  - 50% reduced sales floor replenishment effort/stocking time

The business impacts include higher customer satisfaction, increased revenue, reduced labor and reduced shrink.

Loss Prevention

A key benefit to keeping a closer eye on retail inventory as it moves from the supplier or factory, through the supply chain all the way to the ultimate consumer at the point of purchase, is a marked reduction in internal and supplier theft. Published case studies from leading retailers and academics point to 90 percent-95 percent reductions in this area. This is a significant value point to a retailer as estimates suggest that close to half of all dollars lost to shrink are attributable to employees, the largest overall portion when compared to consumers, vendors or errors.

Retailers have recognized an opportunity to take significant cost out of their store infrastructures with a standardized inventory and a simplified tagging process - leveraging the same RFID item-level store solution infrastructure for EAS item-level consumer theft deterrence, detection and protection. Unlike traditional RF-based EAS solutions widely deployed today, RFID-based EAS gives apparel, specialty and other retailers visibility to theft incidents when they are occurring, but goes further by identifying exactly what was stolen and from where in the store. This invaluable information allows the retailer to quickly restock the otherwise unknown merchandise and avoid missed sales opportunities due to out-of-stocks. The fidelity of the data also gives the retailer insight into theft patterns and trends that might otherwise take weeks or months to see. Retailers also gain a tool that, when combined with close-circuit television (CCTV), becomes evidence against shoplifters, even if they are not ultimately caught until a subsequent incident.

Standards Support Adoption

A recently published standard by GS1 EPCglobal represents just how far the promise of RFID-EAS and Loss Prevention has come. This standard was developed and ratified by the members of this standards group, which includes RFID hardware and technology providers, retailers, application providers and traditional EAS market leaders Checkpoint and Tyco who now clearly accept RFID as the inevitable successor to their existing solutions and technologies. The next phase of the standards development will include updates to address tags that are embedded in products (sewn in for example), and the applications and product categories that will leverage these embedded tags that may require electronic deactivation or tag alteration.

Lean, Mean Retail

While the concept of the "lean enterprise" is not a new, retailers are helping the idea stage a comeback in the post recessionary market as RFID-enabled systems can help them get back to basics focusing on product availability, employee productivity and customer service.

Item-level RFID solutions provide many retailers the tools they need to maximize their lean operating advantage. From better inventory management and more efficient use of store employees' time, to loss prevention improvements, item-level RFID solutions are making better execution a reality at the store level enabling organizations to succeed at the detail of retail.

Jim Caudill is senior vice president, marketing & strategy, Xterprise, (www.xterprise.com).

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Cresce o índice de perdas no varejo brasileiro

quarta-feira, 14 de outubro de 2009
A crise econômica mundial, que teve início no final do ano passado, produziu reflexos no varejo brasileiro, levando-o a intensificar a atenção em soluções de prevenção de perdas. Segundo a 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro realizada pela Nielsen, em conjunto com a Abras - Associação Brasileira de Supermercados, o Provar - Programa de Administração de Varejo e a FIA - Fundação Instituto de Administração, divulgada pelo Provar, os investimentos em prevenção de perdas registraram 6,5% em 2008, um crescimento de 0,3% quando comparado com o ano anterior. Porém, esse investimento não foi suficiente e o índice médio de perdas no varejo cresceu de 2007 (1,99%) para 2008 (2,05%) e totalizou R$ 11,6 bilhões. "O varejista está mais consciente e tem tomado os cuidados necessários para garantir as vendas, sem sofrer prejuízo. Por outro lado, é preciso levar em conta nesta avaliação que o segundo semestre de 2008 foi um período delicado, com redução nos orçamentos e instabilidades financeiras", declara Silvio Coelho, diretor comercial da Plastrom Sensormatic, empresa especializada em soluções eletrônicas de segurança.

O índice de perdas registrado pelas 77 empresas que participaram da pesquisa foi provocado pelo furto externo (32,1%), seguido pelo furto interno (31,7%), erros administrativos (23,5%) e outros (12,6%), diferente do que ocorre nos Estados Unidos onde o furto interno lidera com 47%. Entre os produtos mais furtados estão os aparelhos celulares, gomas de mascar, fios e cabos elétricos, lâminas de barbear e tênis porque são objetos de desejo, não muito grandes, fáceis de transportar e de serem vendidos no comércio paralelo.

Devido a esse cenário, "os investimentos em segurança eletrônica tendem a aumentar ainda mais e em todos os segmentos do varejo nacional, não só em supermercados ou lojas de confecção, como era anteriormente", observa Coelho, completando: "Ao ver uma câmera de segurança ou uma antena antifurto, o furtador se inibe e, na maioria dos casos, não chega a concluir a ação. Desta forma, como possuímos soluções variadas, que atendem de pequenos a grandes varejistas de diversos segmentos, acreditamos que a nossa participação no mercado deve aumentar em 5% até o final de 2010".

De acordo com a avaliação, entre as diferentes soluções de segurança eletrônica disponíveis no mercado, o CFTV - Circuito Fechado de Televisão - é a mais usada para prevenção de perdas nas empresas (83,1%). Com esse sistema, é possível monitorar local e remotamente todo o estabelecimento, inclusive os ambientes destinados ao uso restrito dos funcionários. "

O empregador pode analisar o comportamento dos clientes e identificar suspeitos. Além disso, pode acompanhar a rotina do estabelecimento e fazer melhorias. Em ambos os casos, a solução contribui para o aumento da lucratividade", enfatiza o diretor.

Paralelamente, os varejistas têm intensificado os investimentos em proteção aos produtos de alto risco (PAR) como bebidas, DVDs, CDs, camisas de futebol, óculos, entre outros. Para estes produtos, além do CFTV, a tecnologia mais indicada é a EAS (Electronic Article Surveillance), conhecida no Brasil como Vigilância Eletrônica de Mercadoria. Ela é composta por antenas (pedestais instalados nas entradas das lojas) e etiquetas (sensores/alarmes) que são colocadas nas mercadorias. "Com isso, o varejista não precisa confinar os produtos, tem maior controle sobre o estoque e, consequentemente, mais chances de aumentar as vendas. Além disso, nossa experiência mostra a necessidade de investir em prevenção, especialmente ao proteger os PAR, pois os lojistas podem reduzir suas perdas em até 41% no geral, e em 21% ao adotar o VEM - Vigilância Eletrônica de Mercadorias, 20% com CFTV e até 7% com outras linhas de produtos", resume Coelho.

Sobre a 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro

A pesquisa foi realizada pela Abras - Associação Brasileira de Supermercados, o Provar - Programa de Administração de Varejo e a FIA - Fundação Instituto de Administração. No total, o estudo contou com a participação de 77 empresas de diferentes segmentos - atacado, eletroeletrônico, drogaria, material de construção, vestuário e supermercados.
Mais informações podem ser obtidas em www.provar.org

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Brasil é 7º em ranking de prejuízo com furtos no varejo

domingo, 15 de novembro de 2009

Os prejuízos causados por roubos ao comércio varejista no Brasil aumentaram 6,6% em 2009 na comparação com 2008, segundo levantamento global do Centro de Pesquisas do Varejo, na Grã-Bretanha. O país aparece em sétimo lugar no ranking de perdas provocadas por crimes, atrás apenas de Índia, Marrocos, México, África do Sul, Turquia e Tailândia.

No Brasil, os roubos provocaram prejuízo equivalente a 1,62% das vendas do varejo, num total de US$ 2,2 bilhões (R$ 3,8 bilhões). Em todo o mundo, as perdas chegam a US$ 114,8 bilhões (R$ 197 bilhões), o que representa 1,43% das vendas. Na comparação com 2008, houve aumento de 5,9% das perdas mundiais.

O número leva em consideração roubos e também perdas causadas por falhas processuais, como erros contábeis. Excluindo as falhas, mas incluindo na conta os recursos investidos em prevenção aos roubos, os gastos do comércio mundial em 2009 chegaram a US$ 120,5 bilhões (R$ 208 bilhões).

No Brasil, o custo dos crimes contra o varejo somado aos investimentos em prevenção chegou a US$ 2,1 bilhões (R$ 3,6 bilhões) em 2009, 0,74% maior do que o de 2008.
A pesquisa foi realizada em 41 países, onde 1.069 empresas responderam ao questionário. Em 38 nações houve percepção de aumento nos roubos no varejo. As maiores altas foram registradas na Eslováquia (9,8%) e na África do Sul (8,2%).

O Brasil aparece em 15º lugar no ranking do número de comerciantes que relataram aumento dos prejuízos em cada país, com 37,5%. O maior percentual de varejistas que observaram crescimento do número de roubos está na Itália (54,2%), seguida por África do Sul (52,6%) e Estados Unidos (51,7%).

Um terço dos varejistas de todo o mundo acredita que o aumento do número de roubos praticados por clientes tem relação com a crise econômica mundial. Na América Latina, o percentual é de 37,1%, mas na América do Norte chega a 47,5%.

Na América Latina e América do Norte, o principal problema são os roubos praticados por funcionários, enquanto nas demais regiões pesquisadas (Europa, Ásia-Pacífico e Oriente Médio-África), o maior volume de perdas é causado por roubos praticados por clientes.
No Brasil, 41,2% dos prejuízos foram causados por funcionários, somando US$ 941 milhões (R$ 1,6 bilhões). Roubos realizados por clientes representaram 33,8%, das perdas e o restante é atribuído a fornecedores (8,2%) e erros internos (16,8%).

Apesar do aumento do número de roubos, a crise econômica levou os comerciantes a gastarem menos este ano na prevenção aos roubos. Os gastos nos 12 meses encerrados em junho de 2009 foram de US$ 24,5 bilhões (R$ 42,5 bilhões), uma queda de US$ 930 milhões (R$ 1,6 bilhões) na comparação com o ano anterior. No Brasil, os gastos em prevenção às perdas somaram US$ 293 milhões (R$ 508 milhões).

Em 2009, 5,8 milhões de pessoas foram flagrados roubando pelos varejistas em todo o mundo, 500 mil a mais do que no ano anterior. Desse total, 85,6% eram clientes e 14,4%, empregados.
As mercadorias mais visadas são roupas e acessórios, cosméticos, alimentos, CDs, DVDs e produtos eletrônicos.

Fonte: BBC Brasil/ O Globo

Varejo redobra atenção para evitar perdas de R$12,3 bilhões

sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Redes varejistas querem minimizar o prejuízo de perdas com furtos, roubos e quebra de produtos que podem aumentar durante as vendas de Natal, pois ao ano o comércio amarga cerca de R$ 12,3 bilhões nessa área.

Nos meses de novembro e dezembro, quando o movimento no comércio chega a ser o dobro do do terceiro trimestre do ano, o risco de perdas com furtos, por exemplo, costuma aumentar, segundo estima Fábio Oliveira, gerente de contas da Kaizen Institute do Brasil. Para reduzir esses prejuízos, uma tendência que ganha cada vez mais adeptos no setor é a de buscar melhorias nos programas de administração e prevenção de perdas de produtos, o que tem chamado a atenção de redes como Lojas Berlanda, Cooperativa de Consumo (Coop) e Arezzo, entre outras.

Conta da Accenture Consultoria aponta que, no Brasil, apenas no varejo de eletrônicos perde-se cerca de R$ 1 bilhão por ano com avaliação, reparo, reembalagem, reposição de estoque e revenda de mercadorias devolvidas pelos consumidores, devido à falta de políticas de prevenção de prejuízos. "Mesmo o pequeno varejista pode implantar um programa de gerenciamento de perdas em sua empresa. Claro que nem todos têm condições de contratar uma assessoria para isso, mas é preciso manter um controle da operação, porque muitas vezes a empresa não está pronta para atender à demanda que aumenta em épocas de grande sazonalidade", diz Fábio Oliveira, do Kaizen Institute.

Para Nilson Berlanda, dono das lojas Berlanda, que atua também com eletroeletrônicos, é importante fazer controle rígido dos produtos que a loja recebe e vende, principalmente nos últimos meses do ano, quando o fluxo de mercadorias no estoque aumenta. "Isso ajuda a reduzir as perdas, mas quando chega janeiro fazemos uma liquidação de mostruários e outros produtos com pequenos defeitos."

De acordo com a pesquisadora do Programa de Administração do Varejo (Provar) Patrícia Vance, para o varejsta se prevenir contra as perdas é preciso estudar os processos logísticos do ponto-de-venda e mapear os pontos onde há risco de prejuízos. "Não adianta só investir em pessoas. É preciso pensar em procedimentos que dificultem o surgimento de fraudes, furtos e quebras."

Especialistas estimam que os comerciantes percam, em média, 2,05% do faturamento anual com quebra de produtos e perdas de mercadorias. O estudo "Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro", do Provar, feito em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), junto da Nielsen, mostra que as empresas investem 0,63% do faturamento líquido em medidas para evitar prejuízos.

Entre as iniciativas estão o uso de critérios mais rigorosos no recrutamento e seleção de pessoal; treinamentos para prevenção de perdas e a comunicação com os colaboradores por meio de mural de avisos, jornais, revistas, artigos institucionais.

Cooperativa

Para diminuir os prejuízos com quebras e furtos a Cooperativa de Consumo (Coop) implantou há seis anos um programa de prevenção de perdas pelo qual os funcionários são treinados para evitar desperdícios, além do aumento da segurança e do controle dos processos, contou ao DCI Ricardo Miranda, responsável pelo programa na rede, e que diz já ter reduzido em 25% os prejuízos da Coop. "Há três anos a Coop está com índice de perdas em torno de 1,55% , número abaixo da média do mercado", afirmou ele.

Calçados

A Arezzo, uma das maiores redes de calçados e acessórios da América Latina, com 247 franquias, também aposta em novas estratégias para reduzir suas perdas e fidelizar clientes. De acordo com Fábio Figueiredo, gerente nacional de Franquias da marca, está em experiência na cidade de São Paulo um modelo de reposição das lojas a partir de um estoque alocado, que fica na unidade da Rua Oscar Freire. "O projeto já está fazendo sucesso. No caso de uma eventual ruptura da franquia, é possível consultar esse estoque: não ganhamos dinheiro com isso, mas ganhamos o cliente", explicou o executivo.

A estratégia dará mais flexibilidade e eficiência ao franqueado da rede, já que a Arezzo trabalha com modelos e coleções padronizadas e as expõe em um show- room para que cada loja faça seus pedidos. "O objetivo é vender no showroom e não ter reposição, só no caso de produtos básicos", diz.Rigor na contratação de funcionários e melhor treinamento das equipes poderão minimizar as perdas de redes como Berlanda, Cooperativa de Consumo (Coop) e Arezzo.

Fonte: DCI

Prevenção de perdas: eu preciso de inventário terceirizado?

Quinta, 04 de Fevereiro de 2010 
Quando falamos de prevenção, a palavra nos remete, talvez, ao termo ‘cautela’. Podemos entender que tal cautela pode ser tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Vamos abordar aqui especialmente o aspecto corporativo, onde a cada dia, a competição acirrada nos faz buscar alternativas para prevenir erros, elaborar melhores estratégias e alcançar resultados. Posso garantir que ainda não há nada milagroso que possa, com pouco esforço e em pouco tempo, gerar grandes benefícios. No entanto, podemos voltar ao cerne da questão: prevenção das perdas. Assim, chegaremos às razões pelas quais você perceberá que precisa – e muito – de um inventário terceirizado.

Pensando em modo geral, falamos em margens cada vez mais limitantes nos negócios que deixam pouca massa de manobra para qualquer executivo – e toda equipe – ter a oportunidade de erros, de quaisquer proporções. Especialmente no varejo. Pensando em alternativas para ir além das margens e ainda sim, apresentar melhoria de resultados, iniciou-se em meados de 90 a política de Prevenção de Perdas no Brasil, advinda da experiência nos EUA com resultados de excelência em suas práticas no varejo americano. Deste então, grandes varejistas brasileiros têm investido no setor para minimizar suas perdas operacionais, rever processos, treinar e reciclar equipe, elaborar meios de prevenir furtos internos e externos, aperfeiçoar técnicas de segurança e demais atividades que envolvam toda cautela com os produtos estocados.

Atualmente, falamos de prevenção de perdas em diversos segmentos, não se limitando somente ao mercado alimentício, como em princípio, mas sim, em farmácias, atacados, mercearias, supermercados de todo tamanho, hortifruti, lojas de departamento, materiais de construção, operadores logísticos, papelarias e muitos outros. Onde há estoque, há necessidade de monitoramento, controle e melhorias constantes.

De acordo com a 9º pesquisa de Avaliação de Perdas no Varejo do GPP/ PROVAR (Grupo de Prevenção de Perdas), 2,05% do faturamento líquido das empresas em 2008 foram perdidos em razões desconhecidas. Muitas delas são operacionais, dependem de treinamento ou que previnam erros rotineiros.

Ou seja, num exemplo, estamos falando da situação em que uma loja, com faturamento líquido de R$ 80.000,00 em período X, perde, sem saber, aproximadamente R$ 1.640,00 em erros de processos internos durante tal período. Isso nos leva a tomada rápida de uma decisão: buscar ferramentas para PREVENIR essas ocorrências e monitorá-las radical e diretamente. O acumulado em 1 ano reflete em perdas de quase R$ 20.000,00 no lucro líquido. Traduzindo: você está perdendo dinheiro!

Para que este controle possa ser realizado, sugiro que o responsável por esta tarefa primeiramente estude e consulte – além do sistema da loja – a estimativa de peças que se tem no negócio. É importante que se identifique os possíveis meios por onde se escoem os lucros. Mesmo assim, ainda falta uma importante ferramenta para diagnosticar as causas. Para maior precisão, vamos uma etapa fundamental: contagem do estoque. Esta contagem pode ser entendida pelo termo ‘inventário’.

O inventário passou a ser uma ferramenta para análise de diversas áreas na empresa, além de prevenção de perdas, como compras, operações, logística, financeiro, contabilidade entre outras mais.

Muitos varejistas me dizem: ‘eu vivia sem o inventário – balanço, no dito popular – até ontem, por que preciso realizá-lo agora?’ E eu explico: somente com a contagem apurada do estoque, é possível saber quanto realmente se tem; quanto só está no sistema e fisicamente já não mais existe; erros de processo, cadastramento, de fornecimento, ajustes indevidos, enfim, gerar ações preventivas para evitar o escoamento da receita. A partir daí, é possível gerar diversas ações, elaborando normas internas, políticas, acompanhamento destes indicadores e aprimorando conhecimentos do negócio.

Para uma empresa começar a se preparar para realizar um inventário, sugiro alguns passos internamente antes contratação do serviço:

- Arrumação: Arrumar o local (loja, depósito, CD) não somente para o inventário, mas também para melhorar o desempenho no dia-dia. Uma boa arrumação por códigos nas gancheiras, por exemplo, ajuda tanto clientes durante a compra quanto repositores, evitando o erro de colocar um produto no local inadequado. Produtos arrumados por pallets no depósito ajudam o rápido abastecimento da gôndola, sem deixar ‘buracos’ perceptíveis. Invista tempo e treinamento na arrumação tanto para o dia-dia e especialmente para o inventário. Certamente, um local com estocagem organizada e arrumada, refletirá em seu resultado de contagem.

- Estimativa de peças: Busque dados, investigue as quantidades no sistema, questione operações, gerente, compras. É importante que se tenha um número norteador para iniciar um projeto de inventário e melhorar os indicadores a partir de então.

- Confira codificações: Todos os produtos estão codificados? Todos com códigos de barras? Se não, os códigos internos são visíveis, de fácil acesso e estão corretamente inseridos no sistema? Analise com antecedência se tudo que é comercializado/ movimentado tem seu código atrelado. Caso você tenha dificuldades em codificar produtos, endereçá-los, transformá-los em códigos de barras, saiba que existem empresas que promovem soluções para isso.

- Dedique toda concentração para exercer este trabalho: Sugiro que haja programação para realizar o inventário numa noite, por exemplo, assim, você não perderá vendas e poderá dedicar concentração e acompanhamento a esta atividade. Procure realizar inventário após ter feito devoluções e cortes, assim, o volume para contagem será menor e o processo ocorrerá com maior agilidade e transparência.

- Cadastro de produtos: Para realização de um inventário terceirizado, é importante saber que trabalha-se com o cadastro de produtos do cliente. Esta base de informações será confrontada a cada ‘bip’ de produto, garantindo assim que tudo o que for visualizado, será coletado eletronicamente com agilidade e segurança, sem inversão de códigos, digitação de produtos que não estão fisicamente. Depois de finalizadas estas etapas, você já tem toda condição para contratar um inventário imparcial, rápido e seguro para prevenir suas perdas.

Terceirizar esta atividade proporcionará segurança com total isenção de resultados num processo tão criterioso e essencial. O projeto de inventário terceirizado pode ser desenvolvido a todo tipo de cliente, necessidade, tamanho e estrutura.

Tatiane Silva é Gerente Comercial de Novos Negócios Wis/ Boucinhas & Campos Inventários - tatiane_silva@wisbbc.com.br

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Supermercados perdem R$ 7,9 bi em produtos

O nível de perdas de mercadorias nos super e hipermercados do país é mais do que o dobro do lucro obtido pelas varejistas. A conclusão é de um estudo inédito da revista Supermercado Moderno, que integra o 39º Relatório Anual do setor, realizado pela publicação. O maior problema está relacionado à falta de qualificação da mão de obra no manuseio de produtos alimentícios, bebidas e itens de higiene, limpeza e beleza.

Foram pesquisadas 11.358 lojas em todo o país, entre hiper e supermercados. Esse universo representou 85% do faturamento do setor em 2009, que foi de R$ 181,2 bilhões. Em relação a 2008, houve crescimento real de vendas de 8,4%. O lucro líquido do setor foi de R$ 3,2 bilhões, o equivalente a 1,77% do faturamento total. "O avanço foi mínimo em relação ao ano de 2008, quando o lucro significou 1,75% do faturamento", diz Valdir Orsetti, responsável pela pesquisa. "Por mais que os varejistas procurem reduzir custos fixos para aumentar a margem de lucro, o problema das perdas persiste."

Segundo a pesquisa, as perdas somam o equivalente a 4,43% das vendas totais, ou R$ 7,9 bilhões. Se esse montante fosse reduzido pela metade, o nível de perdas dos super e hipermercados brasileiros chegaria a 3,94% do faturamento, diz Orsetti. "Com isso, o país chegaria próximo do 'bechmark' europeu (4%) e americano (3%)", diz.

A pesquisa também mostrou que o Walmart foi a empresa com maior crescimento real de vendas (sem considerar aquisições) em 2009 , de 10,8%, seguida de Carrefour (8,5%) e Grupo Pão de Açúcar (6,4%). O estudo só considera a venda de alimentos e aponta o Carrefour como líder em receita. (DM)

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