Prevenção de Perdas no Varejo Brasileiro e Latino Americano

O objetivo deste espaço é trazer informação e opinião sobre o desenvolvimento da Prevenção de Perdas no Varejo Brasileiro e Latino Americano.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Inventário bem-feito redução de custos

Reduzir quebras, ajustar as compras, evitar excesso de estoque, diminuir trocas. Esses são alguns benefícios que o inventário (balanço de mercadorias) pode trazer ao negócio. Ao contar os itens nas gôndolas e no estoque, é fácil verificar se a quantidade apurada corresponde ao volume registrado no sistema de informática. Se o número for diferente, é possível identificar os problemas e solucioná-los. Resultado: cresce a eficiência operacional e, assim, a lucratividade. O inventário, é bom lembrar, também envolve o levantamento físico e financeiro de todo o patrimônio da empresa – instalações, equipamentos, acessórios, móveis, etc.
Realizado normalmente na ocasião do balanço contábil, o processo é visto por alguns supermercadistas como mera obrigação, algo que dá trabalho e pouco retorno. E não é nada disso. “O inventário estanca a perda de dinheiro”, explica Gilberto Galdino, consultor da Help G System, empresa de soluções de informática que atende o varejo.

Vantagens do processo

Estoques menores, melhorias na operação.

Há oportunidades de melhoria em todo o processo. Elas surgem no período de arrumação, quando as lojas, os depósitos e as câmaras refrigeradas são organizados para facilitar a contagem. É nessa fase que se encontram produtos expostos em gôndolas erradas ou caixas de mercadorias dadas como perdidas no estoque. E é nela que se pode organizar melhor os produtos, treinar repositores e criar controles.

Já a contagem de cada item permite calibrar as negociações comerciais.

Se um item está estocado em excesso (capital de giro empatado), a loja possivelmente adiará um novo pedido e comprará menos do que o habitual. Se a mercadoria está em falta ou com nível de estoque abaixo do razoável, o comprador elevará a compra, para reduzir a ruptura.
Localizada na capital paulista, a loja independente Madrid implanta melhorias e colhe resultados a cada balanço. Na última contagem, os produtos em estoque eram suficientes para 22 dias de vendas. Na anterior, estendia-se por 28. Com a redução no tempo de estocagem, sobraram recursos no caixa.
“O nível atual é muito bom, considerando-se o porte da empresa –1.200 m2 e média de 14 mil itens ativos”, afirma Mercedes Mosquera, uma das sócias da loja.
A empresa diminuiu também as perdas, o que resultou em queda de 1% nas despesas. Até a próxima contagem, que será no ano que vem, os custos devem cair mais 1%. “Com a economia, estamos realizando uma ampla reforma da loja”, comemora Mercedes. Para Galdino, que presta serviços ao Madrid, trata-se de um ganho importante, já que o lucro do setor é pequeno – 1,7% segundo o Relatório Anual de SM.
Outro resultado importante: há dez anos, o balanço no Madrid registrava uma média de 400 itens perdidos.
No último levantamento, foram encontrados apenas 70.

Para R$ 1 milhão em estoque

Desembolso de R$ 4 mil.

O varejo costuma adotar de um a dois inventários por ano. Apenas os supermercados que não contam com um bom controle de estoque fazem balanços mensais. O custo é significativo, mas Galdino lembra que não se trata de despesa e sim de investimento. Segundo ele, para cada R$ 1 milhão em estoque é preciso desembolsar R$ 4 mil, gastos principalmente com equipamentos (scanner com leitores de código de barras) e funcionários. Detalhe: a cada mil metros quadrados de área de vendas ou depósito é necessária uma equipe de 30 a 40 profissionais.
Embora envolva um grande número de itens, a contagem em si não é a tarefa mais complicada. Os varejistas concordam que o mais difícil é preparar a área de vendas e a de estoques para o balanço.

Arrumação da casa

Tudo começa 30 dias antes do inventário

Organizar a loja corretamente exige planejamento. Nessa fase, são estabelecidas as tarefas de cada seção e os prazos de conclusão, informações transmitidas aos funcionários em reuniões. Também é o momento de definir metas e premiações. O Madrid oferece R$ 500, para ser dividido entre as pessoas de cada equipe que atingir as metas. “Isso cria um clima de entusiasmo, em um momento desgastante”, acredita Mercedes.
O passo seguinte é a arrumação da loja, processo que começa 20 a 30 dias antes da contagem dos produtos.
Essa etapa inclui, por exemplo, a organização dos depósitos e das câmaras refrigeradas, das quais as mercadorias são retiradas para ser agrupadas por categoria e marca.
Nos estoques, as caixas fechadas são separadas das já abertas. E na área de vendas, inicia-se a procura de produtos expostos em locais errados. “É o que os varejistas chamam de mocó”, diz Galdino. Procura-se ainda evitar que um mesmo item seja exposto em módulos diferentes da gôndola, ou seja, na divisão entre um módulo e outro, pois isso dificulta a contagem.
Outra ação é identificar os produtos com data de validade próxima do vencimento. Isso permite colocá-los rapidamente nas prateleiras ou mesmo em ofertas.
Sete dias antes do balanço, vem a fase mais crítica, quando a exposição começa a ser “quebrada”. Nessa etapa, diminui-se radicalmente o número de produtos expostos. É proibido, por exemplo, o empilhamento de enlatados. Os produtos devem ser expostos um atrás do outro até o fundo da gôndola. Durante o período, é preciso redobrar a atenção como abastecimento, que deve acontecer mais vezes para evitar ruptura.
O departamento de compras também muda sua rotina. As negociações continuam, porém a entrega é feita aos poucos, conforme a necessidade, para não aumentar o volume de mercadorias no inventário.
Geralmente no dia do balanço não se aceitam entregas. Caso ocorram, são separadas e não entram no sistema até o término do processo.

Balanço

Como a contagem é feita na loja.

O balanço é feito com a loja fechada.
Uma equipe de profissionais (terceirizada e/ou do próprio supermercado) faz a contagem das unidades de cada item exposto. Se o processo for manual, a informação é anotada em uma planilha que, por sua vez, é entregue a um auditor. Esse profissional faz nova contagem, que deve corresponder à anterior. Caso haja diferença, há uma recontagem. E se ainda assim prevalecer a diferença, devem-se buscar as causas e soluções.
Quando o procedimento é automatizado, utiliza-se um coletor de dados, que escaneia o código de barras do produto da frente. Contam se todas as unidades desse SKU e digita-se o total no coletor.
Dependendo do nível de automação, do tamanho da loja e do número de itens, os dados do coletor precisam ser descarregados regularmente em arquivos de computadores.
Há, contudo, programas de informática, pelos quais os dados armazenados no coletor “caem” automaticamente num sistema integrado, acessível a uma ou mais máquinas.
Isso torna a operação mais rápida. Também, nos dois casos, ocorrem auditorias para verificar se os dados da primeira contagem são os mesmos.
Produtos de giro lento ou difíceis de ser contados, como itens de perfumaria, encartelados e caldos de carnes, são organizados para a contagem logo após o fechamento da loja para o balanço. Nessa hora, é feita uma pré-contagem dessas mercadorias.Depois, ocorre apenas uma auditoria para confrontar os números e checar se está tudo em ordem.

Depósito de loja

Cuidados com os estoques.

O balanço em um depósito exige preparação anterior. No depósito, as caixas devem estar com o lacre original do fabricante. Quando a caixa estiver aberta, recomenda-se sinalizar com uma etiqueta adesiva colorida. A idéia é mostrar que esses produtos precisam ser contados um a um e que, em caso de reposição, devem ser os primeiros a sair do estoque. No Madrid, optou-se pela cor vermelha. Se as caixas estiverem corretamente alojadas no pallet, é possível fazer uma pré-contagem. Nesse caso, sugere-se colar um cartaz na pilha, com o número de itens e a recomendação de não mexer nas mercadorias.
Quanto à organização, os produtos mais leves e de giro lento devem ser colocados nas prateleiras superiores, enquanto os de alta rotatividade, nas inferiores. A contagem é feita identificando-se a quantidade total de caixas fechadas e multiplicando se pelo número total de unidades de cada uma. As caixas só são abertas e os produtos contados individualmente quando o lacre original do fabricante está violado.

Contagem mensal

No açougue e no hortifrútis

Além desse grande balanço, é possível realizar pequenos levantamentos, com freqüência menor, em departamentos específicos. No Madrid, há microbalanços mensais no FLV (frutas, legumes e verduras) e semanais no açougue. “São áreas sensíveis a perdas, que ocorrem principalmente pelo manuseio, carregamento e exposição”, explica Mercedes. Segundo ela, o levantamento mensal melhorou as compras de hortifrútis e identificou erros na hora de manusear e embalar os produtos. Resultado: o percentual de perdas caiu de 12% para 8%, em dois anos.
O supermercado também costuma realizar balanços de produtos sazonais, antes e depois da data, para cálculo da demanda e identificação de problemas e oportunidades.
Assim, a loja se prepara melhor para o ano seguinte. Na Páscoa deste ano, a loja calculou bem a demanda, fez boas negociações e antecipou a presença dos ovos na loja. Com isso, vendeu 15% mais do que em 2007.

Terceirização

Prós e contras e falta de consenso.

Não há um consenso sobre se é melhor terceirizar o balanço ou fazer por conta própria. Há empresas que adotam as duas formas. Caso da loja Madrid, que trabalha com funcionários e empresa especializada há oito anos. Antes, quando a própria equipe cuidava sozinha de tudo, o esforço era muito grande, pois envolvia praticamente todos os profissionais numa atividade feita depois do expediente. Isso comprometia a qualidade das informações e gerava retrabalho. Hoje, a loja contrata uma empresa que envia um grupo de profissionais já equipados com coletores de dados. Cabe ao supermercado a parte de preparação da área de vendas e depósito. Galdino estima que o preço cobrado pelas consultorias fique em torno de R$ 16 mil para cada 2 mil m2 de área de vendas, além de despesas com alimentação e transporte dos funcionários.
Já a rede carioca Prezunic, 29 unidades, entende que o balanço deve ficar nas mãos da equipe interna.
“Esse é um processo estratégico de mais para delegar a terceiros”, afirma Anderson Nunes Chaves, gerente de tecnologia da informação da cadeia.
Segundo ele, os funcionários da rede entendem melhor o negócio e estão mais envolvidos com o processo.

Tipos de inventário

Anual ou bimestral, quando se faz o balanço de todas as mercadorias
Mensal ou semanal, em setores de grandes perdas, como hortifrútis e açougue
Sazonal, para cálculo de demanda no ano seguinte

Prezunic

Vantagens de automatizar o balanço

No início do ano passado, o Prezunic viu que era hora de automatizar o balanço de mercadorias. Até então o processo era manual, desde a contagem até a anotação das quantidades e digitação no sistema de informática da rede. E era feito simultaneamente em todas as lojas, durando cerca de 12 horas – começava por volta das 20 horas, depois do fechamento, e invadia a madrugada. Em uma das filiais foi feito um projeto-piloto utilizando coletores de dados que lêem os códigos de barras e possuem um programa que transmite automaticamente as informações os computadores da rede. Quando isso acontece, um profissional responsável pela recontagem – o auditor – vai até o local onde fica aquele produto e repete o procedimento.
Imediatamente o sistema informa se há diferença em relação ao primeiro levantamento. Em novembro de 2007, o processo automatizado foi estendido às 27 lojas que a rede possuía. Hoje, são 29.
Depois da informatização, o tempo de balanço diminuiu em 45%. O total de funcionários envolvidos, que chegava a 95% em cada unidade, caiu para 40%.
Soma-se a isso o fato de que os papéis foram praticamente eliminados do processo. “Uma coisa é trabalhar manualmente quando se tem 3 lojas. Outra, bem diferente, é quando a rede cresce para quase 30. O volume é muito grande”, afirma Chaves, gerente de TI. Segundo o executivo, foram adquiridos 25 coletores de dados para cada filial. Além do balanço, esses equipamentos são usados para tarefas como recebimento de mercadorias e conferência de preços da gôndola em relação aos do sistema.
Segundo Wagner Bernardes, diretor de marketing e vendas da Seal, fornecedora de coletores, o modelo do equipamento depende da complexidade do processo, de quem vai operar e onde será usado.
Os preços variam de US$ 1,7 mil a US$ 3,9 mil (coletor e aplicativo). O executivo afirma que o investimento se paga em seis a onze meses.

SuperMercado Moderno
Por Alessandra Morita
01/11/2009


http://bit.ly/731qrA

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domingo, 22 de novembro de 2009

The State of the Loss Prevention Industry: 2009 Update

BY MARK R. DOYLE, PRESIDENT, JACK L. HAYES INTERNATIONAL, INC.
Updated: 09-11-2009 4:07 pm

 
Mark Doyle is president of loss prevention research and consulting firm Jack Hayes International. He has more than 20 years of experience in the field of loss prevention.
The good news from the newest Hayes International survey is that apprehensions of shoplifters and dishonest employees are both up, but the bad news is that employee thefts and shoplifting are up!We recently completed our 21st Annual Retail Theft Survey, and for the third consecutive year the apprehensions and recovery dollars from both shoplifters and dishonest employees increased substantially. Shoplifting apprehensions increased 7.65 percent, while recovery dollars from those apprehensions increased an amazing 30.24 percent!
While employee theft apprehensions increased just over 3 percent, the recovery dollars from those apprehended dishonest employees increased almost 10 percent. The numbers continue to amaze us as shoplifters and dishonest employees stole over $6 billion in 2008 from our surveyed retailers.
The 21st Annual Retail Theft Survey covers 22 major retail companies, representing 19,151 stores, with 2008 retail sales exceeding $571 billion. The survey participants were all large retail companies who practice true loss prevention strategies, yet they still apprehended 904,226 shoplifters and dishonest employees in 2008, and recovered more than $182 million from those apprehensions, an increase of 7.26 percent and 21.64 percent respectively.
Below are some of the highlights from our 21st Annual Retail Theft Survey:

Shoplifting

In 2008, survey participants apprehended 832,106 shoplifters, an increase of 7.65% from the prior year.
For the 8th straight year, dollars recovered from shoplifting apprehensions increased. In 2008, dollar recoveries were in excess of $113 million, an incredible increase of 30.24% over 2007's recovery dollars.
For the 12th consecutive year, dollars recovered from shoplifters where no apprehension was made ($37 million) increased. In 2008, this increase was 9.08%.
The average shoplifting case value in 2008 was $135.81, which was a significant increase of 20.99% over 2007's average case value ($112.25).

 
Employee Theft

One out of every 30 employees was apprehended for theft from their employer is 2008. (Based on comparison data of over 2.1 million employees.)
In 2008, survey participants apprehended 72,120 dishonest employees, an increase of 3.01%. This was the 5th straight year of employee apprehension increases.
Dollars recovered from dishonest employee apprehensions totaled over $69.8 million in 2008, a substantial increase of 9.90%. This was the 5th straight year that dishonest employee recovery dollars increased.
The average dishonest employee case value in 2008 was $969.14, a 6.7% increase over 2007's average case value ($908.33).
We asked our survey participants what they thought was the cause(s) behind the increase in shoplifting apprehensions and recovery dollars in 2008 and they contributed the following to increased shoplifting activity:
  • Down economy is causing more shoplifting to take place
  • Organized Retail Crime (ORC) activity continues to increase
  • Reduced staffing on sales floor creating more shoplifting opportunities
  • High priced merchandise and ease of selling stolen items
  • Reduced social stigma of shoplifting

We also asked or survey participants what they thought was the cause(s) behind the increase in employee theft apprehensions and recovery dollars in 2008, and they contributed the following to increased employee theft activity:

  • Enhancements in POS Exception reporting systems
  • Less management supervision over employees
  • More employees are stealing in the poor economy
  • Quality of investigations and interview process (LP training increased)
  • More focus placed on internal theft cases

With shoplifting apprehensions and recovery dollars up substantially for the 3rd year in a row, companies need to be more proactive with their anti-shoplifting program. Areas companies need to focus on include:
  • Customer Service:
    • Shoplifters want and need privacy to commit their thefts; good customer service takes that away from them. If they are "just looking", tell them you will "keep your eye on them" in case they need any assistance.
  • Training & Awareness:
    • Train employees and staff on a regular basis in the area of shoplifting prevention.
  • Physical Security Deterrents:
    • Investments in physical security deterrents such as E.A.S. (Electronic Article Surveillance) systems and CCTV work if they are managed properly.
  • Source Tagging:
    • Continue to pursue EAS source tagging of high value and highly desirable items with vendors and manufacturers.
  • Working Together:
    • Working with retail trade associations and the Federal Government for legislation to combat Organized Retail Crime (ORC).
With employee theft apprehensions and recovery dollars up for the 4th year in a row, preventative areas companies need to focus on include:

  • Pre-Employment Screening Process:
    • The first step to controlling employee theft starts at the point-of-hire; do not hire the "bad apple". A thorough pre-employment screening process including, reference checks, "honesty testing", SSN trace/verification, criminal background checks and drug testing is most important. Money spent up-front in the screening process to identify 'quality' employees will result in savings from reduced turnover and losses.
  • POS Exception Monitoring:
    • Use a POS exception based monitoring program to quickly identify possible fraudulent transactions at the point of sale.
  • Auditing:
    • Ensure consistent compliance to company policies and procedures by conducting loss prevention/shrink audits on a regular basis. By reducing the opportunity, you reduce the chance of theft/loss.
  • Training & Awareness:
    • Invest in loss prevention training and awareness programs for all employees, and a reward program for employees who report dishonest activities.

In summary, the seriousness of retail theft is a much greater problem than many people realize. With the downturn in the economy, we have seen an increase in theft, which is having a detrimental impact on retailers' bottom-line profits. These theft losses drive consumer prices higher and can force unprofitable stores to close.

 
About the author: Mark R. Doyle, is President of Jack L. Hayes International, Inc., and has more than 20 years experience in the loss prevention field. He has consulted with some of the finest retail, wholesale and manufacturing companies in the world. Hayes International, Inc. has been in the Loss Prevention/Shrinkage Control consulting business for over 30 years, and is recognized on an international level as the foremost loss prevention and inventory shrinkage control consulting firm in the world.

 
SURVEY PARTICIPANTS

22 Large Retail Companies

19,151 Stores (representing an excellent cross-section of the United States)

$571,906,927,011 in Annual Retail Sales (2008)

 
Fonte: http://www.securityinfowatch.com/

Argentina - La merma del 2008 fue del 1,41% para las principales cadenas del país

Hasar Consultoría presentó las conclusiones del Tercer Censo Nacional de Mermas y Prevención de Pérdidas, el cual se realizó con el patrocinio de Sensormatic y el auspicio de la Asociación de Supermercados Unidos. La presentación se realizó en el marco de las 6º Jornadas de la Asociación de Supermercados Unidos (ASU) que tuvieron lugar del 26 al 28 de agosto en el Centro Costa Salguero.
Es la tercera edición de este estudio en el que participaron las cadenas más importantes del país (Carrefour, Cooperativa Obrera, Cordiez, Cormoran, Coto, Día, Disco, Eki Descuento, Jumbo, La Anónima, La Reina, Leader Price, Libertad, Toledo y Walmart) que representan el 75% del total de facturación del sector del retail, la cual ascendió en 2008 aproximadamente a 42.976 millones de pesos de acuerdo a datos aportados por la consultora AC Nielsen. “Si se analiza detenidamente la calidad y cantidad de información contenida en esta edición del Censo, notarán que se ha logrado un avance realmente importante, dado a que ésta es la primera vez en la que absolutamente todas las grandes cadenas del país han participado masivamente, haciendo que la representatividad de la muestra sea realmente muy grande, lo que sin lugar a dudas jerarquiza aún más el trabajo en su totalidad”, señaló Enrique Vitale, Gerente de Hasar Consultoría, empresa encargada de desarrollar el Censo. Y agregó “este grado de participación masiva, hace que los datos sean mucho más consistentes y sirvan para una mejor lectura de todo el sector, dado que pueden ser considerados como indicadores verdaderamente representativos del mismo”.
Gracias a los datos aportados por las cadenas participantes, el estudio pudo revelar que la merma total del año 2008 fue del 1,41%, lo que equivalió a más de 450 millones de pesos de pérdida para estas empresas. Las mermas se debieron principalmente al hurto interno y al hurto externo; y en menor medida, fueron causadas por errores administrativos. Tres de las metodologías que mayor peso tuvieron en la problemática del hurto interno, al igual que en años anteriores, fueron el despachar mercadería sin facturar, el consumo en la tienda y la mercadería camuflada dentro de la ropa o maletines. Como principales formas de hurto externo se detectó el ocultar mercancías en prendas, bolsos y carteras, y la sustracción de productos en bolsas de aluminio. Los errores administrativos más mencionados fueron los problemas relacionados con la marcación de los productos, con la integridad de los procesos de los sistemas informáticos y errores en los inventarios.
En cuanto a la inversión en seguridad que realizaron las cadenas, el estudio mostró que los recursos humanos designados a la vigilancia interna y externa ocuparon el mayor porcentaje del presupuesto de seguridad, seguido por el equipamiento y la tecnología. Entre las medidas de prevención comúnmente utilizadas por las cadenas que formaron parte de la muestra se destacaron: guardias uniformados outsourcing y propios, circuito cerrado de tv e interfase en los puntos de venta, etiquetas electrónicas y sistemas EAS, incentivos económicos al personal, línea de denuncias, entre otras. Asimismo, doce de las quince cadenas integrantes de la muestra declararon que cuentan con Comités de Mermas.
Es importante destacar que el Censo Nacional de Mermas y Prevención de Pérdidas se encuentra homologado y certificado por el Comité Latinoamericano de Estudios de Merma (CLEM), institución que nació en Colombia en el año 2007 con el objetivo de contar con un espacio para el intercambio y difusión de información y prácticas relacionadas con los estudios de merma en la región. El Comité cuenta entre sus miembros a Asociaciones de supermercados de países como Argentina (ASU), Brasil (ABRAS), Colombia (FENALCO) y México (ANTAD), que también realizan localmente este tipo de estudio, lo que permite compararlos entre sí para que diferentes cadenas puedan encontrar similitudes, no solamente en la terminología utilizada, sino también en el entender de las distintas realidades ante una misma problemática: el combatir las mermas sin lugar a dudas es una situación común, a pesar de las diferencias de culturas empresarial entre los países de la región.

Fonte: Webretail

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Sinais de Atenção para o setor supermercadista

O percentual de perdas de 2,36% do varejo supermercadista brasileiro mostra que para manter ou ampliar seus lucros as empresas ainda atravessam muitos sinais amarelos
Por Roberto Carlessi.
A Abras apresentou durante o Supermeeting Perdas e Lucratividade, realizado em São Paulo no dia 20 de agosto, a 9ª Pesquisa de Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro. Para falar sobre Perdas em Supermercados, o gestor técnico e de relações com associações estaduais da Abras, Aguinaldo Gomes Marques, analisou a pesquisa feita no ano passado pela Abras em parceria com o GPP/Provar-FIA, Felisoni & Associados e Nielsen.
A pesquisa mostrou que o percentual de perdas chegou a 2,36% do faturamento de R$ 158,5 bilhões do varejo de autosserviço. Isso significa dizer que R$ 3,75 bilhões deixaram de ser distribuídos na última linha do balanço das empresas do setor e se perderam numa série de situações de risco que mostram deficiências operacionais e falhas de controle em toda a cadeia de abastecimento, desde o produtor/fabricante até chegar ao consumidor final.
As principais causas dessas perdas continuam sendo as quebras operacionais (46%), seguidas pelos furtos externos e internos (35,5%).
Quando as perdas e quebras são analisadas por seções, o setor de perecíveis das lojas brasileiras (açougue, frios e laticínios, FLV, padaria e outros) encabeça a lista, respondendo por 54,4% das perdas no autosserviço. No comparativo com a pesquisa anterior, porém, apresentou redução de tímidos 0,04% do índice de perda, de 4,48 para 4,44.
A pesquisa tomou por base 28 empresas de todas as regiões do País, que representaram 1,193 mil lojas, 174,293 mil colaboradores; área de vendas de 3,417 milhões de metros quadrados, 25 mil check-outs e 67 Centros de Distribuição. O faturamento dessas empresas é equivalente a 46,8% do faturamento bruto das empresas que integram o Ranking Abras 2009.
Do universo das empresas pesquisadas, 25% não têm área de prevenção de perdas. Nesse quesito, houve substancial aumento das que passaram a controlar mais as perdas e analisar as causas que as provocam.
Essa questão passou a ser tratada com mais foco por empresas de pequeno porte, que, pelos volumes que comercializam, tendem a ser mais penalizadas quando aumenta o descompasso entre lucros e perdas.
Sobre as formas de pagamento, processos de controle e segurança ajudaram a mapear as perdas num nível de realidade bem mais próximo do setor.

Identificação

O gerente da Abras, Aguinaldo Marques, explicou que o aumento nos percentuais de perdas deste estudo se deve ao maior número de empresas que passaram a adotar medidas de controle mais eficazes, o que fez suas falhas aparecerem e, naturalmente, elevarem os percentuais do indicador.
No ano passado, os indicadores de perdas apresentaram alterações muito significativas, comparados com os da pesquisa anterior.
Identificar a causa ou causas das perdas é o primeiro passo para reduzir prejuízos e criar rotinas para melhorar a lucratividade das lojas. Nesta pesquisa, porém, 46,1% das perdas foram identificadas e 53,9% não foram identificadas. Na pesquisa anterior, o percentual de perdas identificadas foi maior: 47,5%.
Somente no setor de perecíveis, onde está o mais elevado percentual de perdas dos supermercados, 54%, a pesquisa mostrou que desse total 28,6% foram identificadas e 25,8%, não foram identificadas.
No setor de não-perecíveis, responsável por 46% do total de perdas, 17,4% foram identificadas e 28,2%, não identificadas.

Prevenção

A considerar que a concorrência no varejo está cada vez mais acirrada e as margens cada vez menores, a maioria das empresas do setor passou a investir mais em prevenção de perdas. No ano passado, 81% delas declararam estar investindo em prevenção, 17% disseram que mantiveram seus investimentos estáveis e 1% não investiu nessa área.
Para prevenir perdas, as empresas se valem de investimentos não só em equipamentos de segurança, mas também, e principalmente, em treinamento de mão-de-obra.

Controles de processos (%)

Os principais controles de processos são feitos nas seguintes áreas:

  • Transferências 91,50
  • Mudança de preço 91,30
  • Controle de anulados/cancelados 91,30
  • Controle de recebimentos 91,30
  • Auditoria pós-operação 87,20
  • Check-out nos equipamentos da loja 87,00
Destaques da pesquisa deste ano:

  • Quebras e furtos (internos e externos) continuam sendo as maiores causas de perdas no varejo
  • O aumento do índice de perdas no varejo (IPV) para 2,36%
  • Redução do índice de perecíveis para 4,44%
  • Perdas financeiras representam 0,083% do faturamento das empresas e as fraudes com cheques, 0,042%
  • Os perecíveis são responsáveis por 54,4% das perdas totais
  • O percentual de perdas não identificadas subiu de 52% para 54%
  • Prevenção de perdas recebeu investimentos de 80,4% das empresas entrevistadas
  • Do total de empresas pesquisadas, 25,5% não têm área de prevenção de perdas
  • Pessoal corresponde a mais de 79% dos orçamentos em Prevenção de Perdas, e equipamentos, 7%
  • CFTV é o equipamento mais utilizado pela área de prevenção de perdas das empresas
  • Os produtos PAR (de alto risco) são tratados de forma diferenciada por 90,2% das empresas
Produtos de alto risco (%)

Como os Produtos de Alto Risco (PAR) são alvo fácil de furtos nas lojas, as principais ações adotadas pelas empresas que integraram a pesquisa são:

  • Conferência 90,50
  • Áreas de confinamento 88,90
  • Exposição controlada 88,90
  • Inventários frequentes 81,80
Prioridades (%)

Os programas de treinamento das empresas têm as seguintes prioridades:

  • Treinamento 83,30
  • Recrutamento e seleção 77,10
  • Software 53,50
  • Remuneração variável 52,20
  • Comunicação em prevenção de perdas 51,50
Veículo: Revista SuperHiper edição setembro de 2009

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2008 National Retail Security Survey Report

2008 National Retail Security Survey Report Released. Email Dr. Richard Hollinger (rhollin@ufl.edu) requesting the link and password.

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