Prevenção de Perdas no Varejo Brasileiro e Latino Americano

O objetivo deste espaço é trazer informação e opinião sobre o desenvolvimento da Prevenção de Perdas no Varejo Brasileiro e Latino Americano.

domingo, 9 de maio de 2010

Cresce o índice de perdas no varejo brasileiro

quarta-feira, 14 de outubro de 2009
A crise econômica mundial, que teve início no final do ano passado, produziu reflexos no varejo brasileiro, levando-o a intensificar a atenção em soluções de prevenção de perdas. Segundo a 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro realizada pela Nielsen, em conjunto com a Abras - Associação Brasileira de Supermercados, o Provar - Programa de Administração de Varejo e a FIA - Fundação Instituto de Administração, divulgada pelo Provar, os investimentos em prevenção de perdas registraram 6,5% em 2008, um crescimento de 0,3% quando comparado com o ano anterior. Porém, esse investimento não foi suficiente e o índice médio de perdas no varejo cresceu de 2007 (1,99%) para 2008 (2,05%) e totalizou R$ 11,6 bilhões. "O varejista está mais consciente e tem tomado os cuidados necessários para garantir as vendas, sem sofrer prejuízo. Por outro lado, é preciso levar em conta nesta avaliação que o segundo semestre de 2008 foi um período delicado, com redução nos orçamentos e instabilidades financeiras", declara Silvio Coelho, diretor comercial da Plastrom Sensormatic, empresa especializada em soluções eletrônicas de segurança.

O índice de perdas registrado pelas 77 empresas que participaram da pesquisa foi provocado pelo furto externo (32,1%), seguido pelo furto interno (31,7%), erros administrativos (23,5%) e outros (12,6%), diferente do que ocorre nos Estados Unidos onde o furto interno lidera com 47%. Entre os produtos mais furtados estão os aparelhos celulares, gomas de mascar, fios e cabos elétricos, lâminas de barbear e tênis porque são objetos de desejo, não muito grandes, fáceis de transportar e de serem vendidos no comércio paralelo.

Devido a esse cenário, "os investimentos em segurança eletrônica tendem a aumentar ainda mais e em todos os segmentos do varejo nacional, não só em supermercados ou lojas de confecção, como era anteriormente", observa Coelho, completando: "Ao ver uma câmera de segurança ou uma antena antifurto, o furtador se inibe e, na maioria dos casos, não chega a concluir a ação. Desta forma, como possuímos soluções variadas, que atendem de pequenos a grandes varejistas de diversos segmentos, acreditamos que a nossa participação no mercado deve aumentar em 5% até o final de 2010".

De acordo com a avaliação, entre as diferentes soluções de segurança eletrônica disponíveis no mercado, o CFTV - Circuito Fechado de Televisão - é a mais usada para prevenção de perdas nas empresas (83,1%). Com esse sistema, é possível monitorar local e remotamente todo o estabelecimento, inclusive os ambientes destinados ao uso restrito dos funcionários. "

O empregador pode analisar o comportamento dos clientes e identificar suspeitos. Além disso, pode acompanhar a rotina do estabelecimento e fazer melhorias. Em ambos os casos, a solução contribui para o aumento da lucratividade", enfatiza o diretor.

Paralelamente, os varejistas têm intensificado os investimentos em proteção aos produtos de alto risco (PAR) como bebidas, DVDs, CDs, camisas de futebol, óculos, entre outros. Para estes produtos, além do CFTV, a tecnologia mais indicada é a EAS (Electronic Article Surveillance), conhecida no Brasil como Vigilância Eletrônica de Mercadoria. Ela é composta por antenas (pedestais instalados nas entradas das lojas) e etiquetas (sensores/alarmes) que são colocadas nas mercadorias. "Com isso, o varejista não precisa confinar os produtos, tem maior controle sobre o estoque e, consequentemente, mais chances de aumentar as vendas. Além disso, nossa experiência mostra a necessidade de investir em prevenção, especialmente ao proteger os PAR, pois os lojistas podem reduzir suas perdas em até 41% no geral, e em 21% ao adotar o VEM - Vigilância Eletrônica de Mercadorias, 20% com CFTV e até 7% com outras linhas de produtos", resume Coelho.

Sobre a 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro

A pesquisa foi realizada pela Abras - Associação Brasileira de Supermercados, o Provar - Programa de Administração de Varejo e a FIA - Fundação Instituto de Administração. No total, o estudo contou com a participação de 77 empresas de diferentes segmentos - atacado, eletroeletrônico, drogaria, material de construção, vestuário e supermercados.
Mais informações podem ser obtidas em www.provar.org

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